Pensamos em levar o conceito de sustentabilidade para a culinária, onde devemos priorizar produtos locais para emitir menos CO2 com o transporte de alimentos.
Existe uma linha da Ecogastronomia que prega o não consumo para alimentos importados, como os aspargos, que vem do Peru, os figos secos que vem da Turquia...
Não sendo tão radical, mas ciente que precisamos fazer nossas escolhas alimentares mais conscientes, pensamos, e o azeite que usamos na salada? Como fazer, se todos são fabricados a pelo menos 10.000km de distância do Rio de Janeiro? (na construção civil, não é considerado sustentável nada que é produzido a mais de 800km de distância de uma obra)
Resolvemos procurar se existia um azeite nacional e achamos o Olivas do Sul que é produzido em Cachoeira do Sul/RS. Para nosso espanto, ele é comercializado numa rede de supermercados que fica bem perto de casa. Compramos na hora e levamos para um almoço, onde muitos cariocas puderam prová-lo. A opinião foi unaneme: sabor intenso , muito bom e de baixa acidez (apenas 0,3%). O que não agradou muito para o grupo foi o preço, que está na faixa dos R$ 28,00 o vidro de 500ml. Achamos, que é uma questão de tempo: a partir que a produção for aumentando e a procura também, certamente o preço cairá.
Ficamos satisfeitas com a descoberta, com certeza iremos degustá-lo com uma gostosa Focaccia, mas não iremos desperdiçá-lo com vinagretes e saladas com sabores muito variados.
Bem, Cachoeira do Sul está a 1673km daqui, mas é bem mais perto que Portugal, França e a Itália.
Para quem quiser saber mais, basta acessar o link http://www.olivasdosul.com.br/
Em breve iremos experimentar um aceto balsâmico brasileiro...
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